Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Cad. Ibero Am. Direito Sanit. (Impr.) ; 9(2): 135-148, abr.-jun.2020.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1102586

ABSTRACT

Objetivo: debater a realidade da garantia da assistência à saúde de pessoas LGBTQ+ enquanto luta pela solidificação dos direitos humanos frente às políticas públicas de saúde no sistema prisional brasileiro. Metodologia: revisão bibliográfica e documental, analisando livros, artigos e documentos oficiais do governo. Resultados: as pessoas LGBTQ+, minorias políticas, foram, historicamente, colocados à margem dos meios sociais, como família, escola, trabalho, lazer, acesso à justiça e à saúde, encontrando nas vivências periféricas, prostituição e criminalidade, os espaços restantes à abjeção e à negação de seus corpos e estilos/modos de vida. Ao deparar-se com essa população no sistema prisional, esses indivíduos são mantidos sobre as mesmas condições de vulnerabilidade, acrescidas de diversas outras privações instituídas nesse local social. Assim, há a limitação de direitos básicos, destacando-se o direito à saúde, marcas permanentes de desigualdade, marginalização e precariedade de recursos para construção de políticas públicas, apontando uma tripla carga de privação de direitos: direito de ser quem são; direito de estarem onde estão; direito de receberem o que necessitam. Conclusões: no sistema prisional, devem-se considerar aspectos da saúde sexual e reprodutiva, direitos sociais, civis e políticos dessas pessoas. O acesso aos serviços de saúde, tanto nas questões de prevenção quanto nas de tratamento, deve ser assegurado, corroborando com a autonomia dos indivíduos no tocante à vivência da sua sexualidade e de seu gênero, sem discriminação, negligência ou violência. Assegurar esses aspectos é entender que um princípio fundamental do Estado é, sobretudo, fazer viver.


Objective: discussthe reality of ensuring the health care of LGBTQ + people while striving for solidification of human rights against public health policies in the brazilian prison system. Methodology:theoretical research, analyzing books, articles and official documents of the government. Results:LGBTQ+ people, political minorities, have historically been placed on the sidelines of social media, such as family, school, work, leisure, access to justice and health, finding in peripheral experiences, prostitution and crime, the remaining spaces to abjection and the denial of their bodies and styles/ways of life. When we encounter this Population in the prison system, even institutionalized-understate protection, these subjects continue to be suffering, with their bodies and souls vulnerable and vulnerability. Thus, in extra environments as intrentrals, there is limitation of basic rights, highlighting the right to health, permanent marks of inequality, marginalization and precariousness of resources for the construction of public policies, pointing a triple burden of deprivation of rights: right to be who they are; right to be where they are; right to receive what they need. Conclusion:in the prison system, aspects of sexual and reproductive health, social, civil and political rights these people should be considered. Access to health services, both in prevention and treatment issues, should be ensured, as well as to ensure the autonomy individuals in relation to the experience of their sexuality and gender, without discrimination, neglect and violence.To ensure these aspects is to understand that a fundamental principle of the State is, aboveall, to live.


Objetivo:discutir la realidad de garantizar la atención sanitaria de las personas LGBTQ+ mientras lucha por la solidificación de los derechos humanos contra las políticas de salud pública en el sistema penitenciario brasileño. Metodología:investigación teórica, análisis de libros, artículos y documentos oficiales del gobierno. Resultados:las personas LGBTQ+, minorías políticas, históricamente se han puesto al margen de las redes sociales, como la familia, la escuela, el trabajo, el ocio, el acceso a lajusticia y lasalud, la búsqueda de experiencias periféricas, la prostitución y lo crimen, los espacios restantes a la objeción y la negación de sus cuerpos y estilos/formas de vida. Cuando nos encontramos cones población el sistema penitenciario, incluso institucionalizado bajo protección estatal, estos sujetos siguen sufriendo, con sus cuerpos y almas vulnerables y vulnerabilizados. Así que, dentro y fuera de las prisiones, existe una limitación de los derechos básicos, destacando el derecho a lasalud, las marcas permanentes de desigualdad, la marginación y la precariedad de los recursos para la construcción de políticas públicas, señalando una triple carga de privación de derechos: Derecho a ser quienes son; Derecho a estar donde estan; Derecho a recibirlo que necesitan. Conclusión:en El sistema penitenciario, deben considerarse aspectos de la salud sexual y reproductiva, los derechos sociales, civiles y políticos de estas personas. Debegarantizarseelacceso a losservicios de salud, tanto enmateria de prevención como de tratamiento, así como garantizarlaautonomía de las personas enrelaciónconlaexperiencia de susexualidad y su género, sindiscriminación, negligencia o violencia. Garantizar estos aspectos es entender que un principio fundamental del Estado es, sobre todo, te hacen vivir.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(2): 623-632, Feb. 2020. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1055832

ABSTRACT

Abstract The present study aims to identify the prevalence of physical violence against female prisoners in Brazil, as well as related factors. This is a cross-sectional national survey conducted in 15 female prisons in five regions of Brazil selected in multiple stages. The following types of analysis were performed: univariate analysis; stratified analysis relating the outcome (suffer physical violence inside prison) to predictor variables, using the Pearson chi-square test; calculation of the Odds Ratio (O.R.); and multiple logistic regression. The Hosmer-Lemeshow test was used for analysis of goodness of fit and adequacy of the model. The prevalence of physical violence inside female prisons was 37.4%. There was a correlation between physical violence victimization in prison and the following variables: physical victimization prior to arrest (p = 0.013), solitary confinement (p = 0.000), mental suffering (p = 0.003), current or previous abusive intake of alcohol (p = 0.011), current or previous injection of cocaine (p = 0.002) and not performing prison labor (p = 0.003). Physical violence has become inherent in the Brazilian female prison system. Continued studies are needed to monitor the situation and to develop interventions to prevent physical violence inside the facilities.


Resumo O presente artigo objetiva identificar a prevalência de violência física no interior das prisões femininas brasileiras, bem como fatores associados. Estudo transversal de abrangência nacional, realizado em 15 unidades prisionais femininas nas cinco regiões do Brasil em amostra selecionada por múltiplos estágios. Realizou-se análise univariada; análise estratificada em relação ao desfecho (sofrer violência física dentro da prisão) e as variáveis preditoras através do teste de Chi-quadrado de Pearson; cálculo da Odds Ratio; e regressão logística múltipla. Utilizou-se o teste Hosmer-Lemeshow para análise de qualidade de ajuste e adequação do modelo. A prevalência de violência física dentro das prisões femininas brasileiras foi de 37.4%. Houve correlação entre a vitimização da violência física na prisão e as seguintes variáveis: vitimização física prévia (p = 0.013), isolamento (p = 0.000), sofrimento mental (p = 0.003), ingestão abusiva e/ou dependência alcoólica (p = 0.011), uso atual ou prévio de cocaína injetável (p = 0.002) e ócio prisional (p = 0.003). A violência física tornou-se inerente ao sistema prisional feminino brasileiro. Estudos futuros são necessários no intuito de fornecer propostas para intervenções efetivas de modo a prevenir a violência física dentro das instalações prisionais.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Prisons/statistics & numerical data , Prisoners/statistics & numerical data , Violence/statistics & numerical data , Crime Victims/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Cocaine-Related Disorders/epidemiology
3.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (28): 30-50, jan.-abr. 2018.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-904049

ABSTRACT

Resumen El presente trabajo pretende reflexionar en torno a la definición y caracterización de la violencia sexual en Argentina durante la primera mitad del siglo XX. Procurando superar los enfoques tradicionales, proponemos extender el análisis más allá de los aspectos estrictamente jurídicos, inscribiendo el problema al interior del ejercicio de una determinada tecnología política, que articula una multiplicidad de saberes y relaciones de poder, los cuales se cristalizan por medio diversos tipos de discursos y prácticas, insertos en una red institucional público-privada de intervenciones, regulaciones y control. Desde esta perspectiva, investigamos el proceso de implantación de la figura del agresor sexual como un perfil individual definido, buscando hacer eje en las condiciones de emergencia, la integración estratégica y la productividad táctica de un conjunto heterogéneo de clasificaciones cognitivas que buscaban proporcionar una respuesta o solución a los comportamientos sexuales abusivos.


Resumo O presente trabalho tentar refletir acerca da definição e caracterização da violência sexual na Argentina na primeira metade do século XX. Tentando superar as abordagens mais tradicionais, propomos ampliar a análise para além dos aspectos estritamente legais, registrando o problema dentro do exercício de uma certa tecnologia política que articula uma multiplicidade de conhecimentos e relações de poder que cristalizam regulamentos e controles, através de vários tipos de discursos e práticas incorporados em uma rede institucional público-privada de intervenções. Nesta perspectiva, investigamos o processo de implementação da figura do agressor sexual como um perfil específico definido, procurando um eixo em condições de emergência, integração estratégica e produtividade tática de um conjunto heterogêneo de classificações cognitivas que procurou fornecer uma resposta ou solução para comportamentos sexuais abusivos.


Abstract The present research analyzes the definition and characterization of sexual violence in Argentina during the first half of the twentieth century. We propose to extend the analysis beyond the legal aspects, inscribing the problem on the exercise of a complex political technology assembling different kinds of knowledge and power relations crystalized through varied discourses and practices, which are inserted in a public-private institutional network of intervention, regulation, and control. With this perspective, we study the process of implementation of the sexual criminal as a clearly defined individual profile focusing on the emergence conditions, strategic integration and tactic productivity of a heterogeneous group of cognitive classifications which tried to provide an answer or a solution to sexual abusive behaviors.


Subject(s)
Humans , History, 20th Century , Paraphilic Disorders , Argentina , Rape , Sex Offenses , Knowledge , Qualitative Research , Criminals/history , Forensic Medicine
4.
Saúde Redes ; 3(3): 256-263, jul.-set. 2017.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1051518

ABSTRACT

O presente artigo tem por objetivo refletir sobre os possíveis fatores de risco no trabalho do Servidor Penitenciário, no tocante ao tratamento penal e as perspectivas da gestão penitenciária para qualidade de vida profissional do trabalhador. O espaço de trabalho onde o Servidor Penitenciário desenvolve suas atividades no tratamento penal pode tornar-se um ambiente vulnerável aos mais diversos sintomas que possam afetar a sua saúde e a qualidade de vida. O universo penitenciário por sua natureza pode apresentar um ambiente de hostilidades, sofrimento humano, conflitos interpessoais e impactos dos limites institucionais para o exercício profissional, por se tratar de uma instituição total, onde a natureza das suas características podem afetar a todos que convivem neste universo. A gestão das instituições penais quase sempre está voltada para as demandas relativas à segurança e disciplina penitenciária. Para realização do estudo, utilizou-se como método a revisão de literatura sobre a temática, além de busca de artigos em sites, como google acadêmico, BVS-Bireme, MEDLINE, PubMed entre outros. Os resultados encontrados ressaltam para o papel da gestão penitenciária na garantia de espaços de trabalho que promovam saúde e reduzam riscos psicossociais e vulnerabilidades no trabalho penitenciário, visto que a saúde e a qualidade de vida do trabalhador penitenciário não dependem exclusivamente da sua condição como indivíduo ou mesmo das condições desfavoráveis disponibilizadas pela instituição. Depende, sim, de um jogo movimentado na relação e na forma como um e outro fator integram o espaço organizacional. (AU)


This article aims to reflect on the possible risk factors in the work of Penitentiary Server criminal treatment and prospects of prison management to professional quality of life of the prison technical worker defining the concept of quality of working life. The work space where the TSP develops its activities in the criminal treatment can become an environment vulnerable to the most diverse symptoms that can affect its health and the quality of life. The prison universe by their nature can present a hostility environment, human suffering, interpersonal conflicts and impacts of institutional boundaries for professional practice because it is a total institution, where the nature of its characteristics can affect all who live in this universe. The penal institutions management is almost always concerned with demands for security and penitentiary discipline. To carry out the study, a review of the literature on the subject was used as a method, as well as search for articles on websites, with academic google, BVS-Bireme, MEDLINE, PubMed and others. The results found highlight the role of prison management in guaranteeing work spaces that promote health and reduce psychosocial risks and vulnerabilities in penitentiary work, since the health and quality of life of the penitentiary worker do not depend exclusively on his condition as an individual or even from unfavorable conditions provided by the institution. It depends, rather, on a bustling game in the relationship and in the way one and another factor integrate the organizational space. (AU)

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL